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Baixou uma música e não consegue tocá-la!? Talvez ela tenha sido codificada em um formato diferente que não o MP3.
Veja aqui do que se trata e qual programa baixar para fazer o som rolar. A lista tenta classificar os formatos mais ou menos por popularidade e possível probabilidade de serem baixados.

Texto revisado em 18 de outubro de 2012.

IMPORTANTE:
Nessa revisão, adicionei à cada extensão os termos "lossy" (dados foram perdidos, jogados fora, quando compactados) e "LOSSLESS" (nada foi descartado e continua lá; o que pode levar o formato a ser codificado de volta para WAV, trilha de CD, etc. sem perda alguma).
Preste atenção a esses dois parâmetros! Entender bem a diferença entre eles faz com que você fique imune a afirmações enganosas e absurdas de que esse ou aquele programinha miraculoso "encolhe o MP3 sem perda alguma" ou, pior ainda, "dá pra decodificar de MP3 para FLAC; MP3 para WAV, WMA para MP3 (e outras barbaridades) e ter de volta o arquivo original!!"

Caso não tenha ficado claro ainda, sugiro que leia novamente as explicações acima (ou para maiores detalhes, as páginas anteriores deste site) sobre as diferenças entre lossy e lossless para entender porque:

FALSO:
  • lossy de volta para lossless não vai miraculosamente, melhorar a qualidade do áudio;
  • lossy já está o mais enxuto possível! Não dá para tentar tirar ainda mais (usando programinhas que prometem isso) sem perder ainda mais qualidade!
  • VERDADEIRO:

  • LOSSLESS pode ser decodificado para WAV quantas vezes forem necessárias que irá manter a mesma qualidade; arquivos LOSSLESS como FLAC, APE, etc. podem ser codificados sim diretamente para lossy (MP3, ogg, WMA...) sem precisar decodificá-los antes para WAV.

  • Extensão*

    *aquelas três (ou mais) letras enigmáticas ao final do nome do arquivo)

    O que é:

    Programa para
    abrí-lo/reproduzí-lo:

    MP3


    (LOSSY)
    Se você não passou os últimos 15 anos recluso em uma colônia de pescadores no Tibet, sabe que esse tipo de arquivo nada mais é que a razão de ser deste site e da verdadeira revolução que estamos vivendo no momento no modo como ouvimos (e adquirimos) música.
  • Compactação: Média

  • Qualidade: Ótima. Praticamente igual ao CD - desde que feito seguindo as dicas deste site, lógico!
  • Para reproduzí-lo existem centenas de programas. Sendo Winamp, iTunes e Foobar os softwares mais populares. Mas com o progresso feito por programadores espalhados pelo mundo afora, mesmo programinhas simples conseguem reproduzir MP3 com maior ou menor competência hoje em dia.

    WMA


    (LOSSY)
    Tão poderoso é o MP3 que mesmo certos Golias como a Microsoft sentiram-se na obrigação de criar um padrão para concorrer com ele. E pela má qualidade, ao que parece, fizeram-no as pressas!

  • Compactação: Média

  • Qualidade: Geralmente sofrível quando comparada à do MP3. Na melhor das hipóteses quase idêntica à deste último mas geralmente não chega nem aos seus pós.
  • Para reproduzí-lo existem dezenas de programas. Mediocridade por mediocridade, fique com o reles Windows Media Player embutido em seu Windows mesmo...

    M4A, AAC, etc...


    (LOSSY)
    Excelente alternativa ao MP3 quando se necessita principalmente, reduzir ao máximo possível o tamanho final do arquivo de áudio, porém sem gerar muitos "artefatos" (defeitos audíveis no resultado final).
    Segue o padrão MPEG 4 - o mesmo dos arquivos de video.

    Falando nisso, somente arquivos de VIDEO possuem a extensão .MP4; arquivos de ÁUDIO possuem uma das extensões mencionadas na coluna à esquerda. MP4 é um container que, aí sim, combina video MP4 + áudio AAC, como em muitos títulos em blu-ray. Mas aí já é matéria para outro site!

    Por conta dessa confusão toda, é que muita gente cai na conversa dos falsos "entendidos no assunto" (ou marketeiros de fabricantes mesmo!) e pensa que os aparelhos chamados de MP4 são a segunda melhor invenção depois da roda; muito melhores que os de MP3 (ou seja, justifica-se pagar mais por eles): Não poderiam estar mais enganados!

    A maior parte dessa tendência vem de uma jogada experta de companhias (algumas "xing-ling", outras "sérias") que faz com que esses aparelhos pareçam "o próximo passo" o "caminho a se seguir" (afinal, muita gente sabe contar e pode concluir: "MP3, MP4... "quando lançarem o MP5 e MP6 já terei meu cartão de crédito à mão!"

    Ledo engano: eles não passam dos nossos já conhecidos aparelhos de MP3 (no mercado há mais de 10 anos!) mas que por acaso* tocam também arquivos de áudio M4A ou AAC!, *só porque essas mesmas companhias pagaram pela licença para ter o DECODER AAC em seus aparelhos, nada mais que isso! Assim como poderiam também ter investido um pouco mais no desenvolvimento do aparelho e incluído decodificadores para, digamos, os excelentes FLAC e OGG VORBIS (que por acaso têm o código aberto e não exigem pagamento de licença).

    Ou seja, tem um monte de gente mal informada pagando mais por esses aparelhos do que pagaria por um simples MP3 player, sem saber que basta trocar o firmware dele por, digamos, o excelente Rockbox (rockbox.org) que ele tocaria os mesmos (aham!) MP4 e ainda muitos outros formatos obscuros presentes nesta lista, tais como , ogg, APE, etc. (e geralmente, com muito mais qualidade!)

  • Compactação: Muito boa

  • Qualidade: Nas taxas de bits menores que 128kbps, têm-se mostrado melhor que o MP3.
  • Inúmeros programas e players.

    OGG


    (LOSSY)
  • Nome completo: Ogg Vorbis
  • Outra seríssima proposta de codificação lossy para superar (dizem) algumas raríssimas limitações do MP3 em termos de qualidade e outras mais óbvias, como surround sound. Apesar que substituir um CODEC lossy por outro pode significar as vezes, adicionar outros defeitos que não existiam. A maior vantagem desse padrão é que ele é aberto (open source), isto é, tem seu código-fonte disponível a qualquer programador interessado em implementá-lo/aperfeiçoá-lo.

  • Compactação: Média;

  • Qualidade: Igual ou, para certos ouvidos privilegiados, melhor que o MP3.
  • Mais uma vez: foobar2000.

    WAV


    (LOSSLESS)
    Arquivo obtido geralmente da extração do CD e por isso mesmo (caso o CD seja bem-gravado) possui excelente qualidade. Por essa razão possui tamanho relativamente enorme e é usado apenas como ponto de partida para a maioria dos formatos de compactação de áudio aqui descritos. Se você decidir que MP3 ou Ogg não é pra você e que deseja preservar o que estava no CD bit por bit, ao menos use um dos padrões que não geram perdas (LOSSLESS) descritos a seguir, e com isso economize espaço em disco.

  • Compactação: Nenhuma!

  • Qualidade: Exatamente igual à do CD que o originou! Por isso se copiar de CDs mal-gravados (piratex!), arranhados ou com certas musiquetas populares, estará apenas fazendo uma cópia fiel, bit-a-bit, de má qualidade.
  • Para abrí-lo, um duplo clique do mouse faz com que o sistema operacional que esteja usando (Win, Mac, Linux...) carregue-o em um software associado à extensão. Para transformá-lo em MP3!? Leia este site a partir da home-page, ora bolas!

    FLAC


    (LOSSLESS)
    Abreviação de "Free Lossless Audio CODEC". Como diz o nome, outro tipo de compactação lossless com apenas uma única desvantagem: ter quase o mesmo tamanho do WAV (quase!). Porém com uma significante vantagem de ter se tornado o mais popular dos lossless CODECs: vários hardware players (DVD players, blu-ray players, portáteis...) reproduzem este tipo de arquivo e diversos artistas distribuem seu trabalho neste formato, dentre eles Pearl Jam e Metallica.

  • Compactação: Significante, porém não tão grande assim. Se levarmos em consideração suas vantagens e a atual capacidade de armazenamento, torna-se um opção cada vez mais atrativa.

  • Qualidade: Perfeita. Exatamente igual à do CD/WAV.
  • Este instalador possibilita que você escolha plugins para vários players dentre eles Winamp e foobar2000.
  • APE


    (LOSSLESS)
    Trata-se de um arquivo Monkey Audio: Excelente compactação lossless que não tira nada do arquivo WAV original indexando, a exemplo dos arquivos ZIP, toda a informação compactada. Automaticamente possui a vantagem/desvantagem(?) de ser o segundo mais popular formato "lossless" - o que leva muitos a adotar o FLAC como o formato sem perdas preferido.

  • Compactação: O mesmo que acontece com o FLAC: arquivos maiores que MP3 mas não tão grandes como WAV.

  • Qualidade: Perfeita. Exatamente igual à do CD/WAV.
  • O Monkey Audio player e encoder podem ser baixados aqui.

    MPC
    MP+


    (LOSSY) (Site Oficial).
    Rebatizado em meados da década passada como Musepak, este é, sem sombra de dúvida, o melhor CODEC lossy jamais criado em termos de qualidade! Seu criador, Andree Buschmann, o fez a partir da estrutura do MP2 (ver abaixo) e não do MP3.

    O MPC visa primordialmente, altas taxas de bits (kbps); geralmente na casa dos >200kbps.

    Mesmo sendo comprovadamente o melhor lossy CODEC, é uma grande pena que, por não ter seu código aberto e no início ter tido restrições com certas patentes, o MPC jamais tenha se tornado popular. Como resultado disso, hoje, para ser reproduzido em equipamentos de áudio, necessita de firmware ou software intermediários, tais como TCMCP, na época do Palm e o excelente Rockbox para os players modernos.

    Para saber se seu player aceita o Rockbox, verifique no site rockbox.org - vale muito a pena instalá-lo; senão por causa de tocar MPCs, ao menos pela extrema versatilidade que o Rockbox traz, em comparação aos firmwares ou sistemas operacionais originais de fábrica nos iPods e outros players disponíveis no mercado.

  • Compactação: Média. Arquivos ligeiramente maiores que o MP3;

  • Qualidade: No mínimo igual; muitas vezes, mostra lidar melhor com trechos difíceis para um CODEC lossy que o MP3, AAC, etc.
  • Use o versátil foobar2000. Um verdadeiro canivete suíço que reproduz este e muitos outros formatos mesmo nesta versão lite.

    MP2


    (LOSSY)
  • Mais difícil de encontrar hoje em dia do que político honesto, este formato pode ser considerado como o "avô" do MP3. Afinal o desenvolvivento do MP3 partiu dele.

  • Compactação: Moderada; (arquivos maiores que MP3);

  • Qualidade: Inferior ao MP3.
  • O Winamp reproduze-os, assim como qualquer outro player desenvolvido estritamente sob o padrão MPEG que é obrigado a ser compatível com estes "ancestrais". Também o nosso amigo foobar2000.

    VQF


    (LOSSY)
    Mais uma tentativa frustrada de outra gigante, Yamaha, de destronar o MP3 com a miraculosa promessa de arquivos bem menores que o MP3 porém com mais qualidade.
    O tamanho eles conseguiram. Agora, quanto à qualidade...

    Lançado em 1998; particularmente na época que eu começava a lidar com MP3, o marketing da época até me levou a experimentá-lo, afinal arquivos MP3 eram simplesmente "enormes devoradores de espaço em disco" quando dispúnhamos de hard disks de não mais que meio gigabyte!
    Bem, não demorou muito para que eu me desse conta da má qualidade e voltasse correndo para o MP3...

  • Compactação: Alta;

  • Qualidade: Inferior ao MP3.
  • Este site, como o próprio autor reconhece, parece ser um dos raros ainda existentes sobre este padrão fracassado.

    MP3 Pro


    (LOSSY)
    Por ter experimentado com essa "caca" no longínquo ano de 1998 - quando começava a codificar áudio - e ter me desapontado totalmente com sua mediocridade em termos de qualidade, não consigo nem lembrar-me qual eram as 3 letras de sua extensão de nome de arquivo.

    Apesar do nome pomposo sugerir a ideia de que seja algum tipo de aperfeiçoamento do MP3, esqueça:

    Tudo não passou de uma tentativa apressada de pular na carroça do MP3 que, já no finalzinho da década de 90, prometia ser a galinha dos ovos de ouro que acabou se tornando.

  • Compactação: Ao que me lembro, alta;

  • Qualidade: &Péssima.
  • Winamp e cia. com certeza ainda tocam.
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